Num dos fins de semana que fui passar a Chicago, fui ver o Museu de Arte. Segundo os entendidos está ao nível daquele que se encontra em Nova Iorque e é um dos bons museus deste nosso mundo. Assim, bem cedo, decidimos ir até ao museu. Contávamos passar apenas algumas horas... como estávamos enganados!
A primeira paragem dentro do museu foi uma colecçao de miniaturas. Literalmente, imaginem-vos a olhar para um quadro, rodeado de uma linda e antiga moldura, mas em vez de ver algo em duas dimensoes, vêm a três. E foi isso que vimos. Tenham em conta que aquilo que vêm encontra-se dentro de uma caixa com nao mais de 30 cm de alto, 5 de largura e profundidade. É difícil imaginar através das fotos, sem uma escala apropriada, mas posso-vos assegurar, sao verdadeiras obras de arte e uma ode à paciência e minuciosidade. Num total, penso que eram perto de 100 (!) "quadros".
A primeira paragem dentro do museu foi uma colecçao de miniaturas. Literalmente, imaginem-vos a olhar para um quadro, rodeado de uma linda e antiga moldura, mas em vez de ver algo em duas dimensoes, vêm a três. E foi isso que vimos. Tenham em conta que aquilo que vêm encontra-se dentro de uma caixa com nao mais de 30 cm de alto, 5 de largura e profundidade. É difícil imaginar através das fotos, sem uma escala apropriada, mas posso-vos assegurar, sao verdadeiras obras de arte e uma ode à paciência e minuciosidade. Num total, penso que eram perto de 100 (!) "quadros".
O museu em si é enorme. Tem uma série infindável de colecçoes diferentes, desde arte egípcia, grega, muçulmana, africana, oriental, moderna... o certo é que aquelas colecçoes que têm origem quer na europa, áfrica ou ásia nao me cativaram demasiado. Temos muitos e bons museus quer em Portugal quer nos restantes países que cobrem directamente essas temáticas e, de certo modo, satura vê-las na grande maioria dos museus a que se vai.
Uma das secçoes que apreciei particularmente foi a dedicada aos Índios Americanos. Se bem que nao seja a melhor colecçao em terras americanas, permitiu ver quem eles sao. Aquela imagem que nos é vendida como um povo pouco evoluído, mais interessado em tirar os escalpe aos pobres colonos brancos aos quais "cederam de livre vontade" o seu território, é, para mim, totalmente errada. É certo que dos fracos nao reza a história, e que a grande maioria das tribos foi vencida e exterminada. Mas os pormenores da sua arte, os seus intrumentos nao podem de forma alguma ser de um povo bárbaro. Poderiam ser mais fracos, é certo, ter uma ideia diferente do mundo. Nao criaram uma grande civilizaçao, nao fizeram grandes cidades, cultural e científicamente pouco ou nada deram ao actual mundo moderno. Mas... o respeito que por eles tinha foi redobrado.
Uma das secçoes que apreciei particularmente foi a dedicada aos Índios Americanos. Se bem que nao seja a melhor colecçao em terras americanas, permitiu ver quem eles sao. Aquela imagem que nos é vendida como um povo pouco evoluído, mais interessado em tirar os escalpe aos pobres colonos brancos aos quais "cederam de livre vontade" o seu território, é, para mim, totalmente errada. É certo que dos fracos nao reza a história, e que a grande maioria das tribos foi vencida e exterminada. Mas os pormenores da sua arte, os seus intrumentos nao podem de forma alguma ser de um povo bárbaro. Poderiam ser mais fracos, é certo, ter uma ideia diferente do mundo. Nao criaram uma grande civilizaçao, nao fizeram grandes cidades, cultural e científicamente pouco ou nada deram ao actual mundo moderno. Mas... o respeito que por eles tinha foi redobrado.
A foto seguinte é de uma peça pertencente a índios centro-sul americanos. Nao passa de um mero pote, mas as semelhanças com Stewie, da série de desenhos animados Family Guy nao deixa de ser evidente :)
Pouco a pouco, secçao após secçao, chegámos àquela que, quanto a mim, é sem dúvida a melhor parte do museu. Mesmo eu, alguém cujo conhecimento de arte é pouco ou nenhum, reconheci a grande maioria dos quadros aqui expostos. Quadros de pintores que marcaram (e marcam) épocas. Deixo-vos umas quantas fotos de alguns dos quadros que vi.
Resumindo, este é um museu que vale, sem dúvida alguma, a pena ver. É um museu que nao se pode visitar na sua totalidade num dia. É um museu para se visitar pouco a pouco, secçao a secçao. Gostaria de lá voltar. Talvez numa próxima viagem. Mas considero que culturalmente, esta foi das experiências mais fantásticas que tive.